Ontem (7) às 18h17, a Agência Brasil informou que o ministro Antonio Palocci havia acabado de encaminhar a presidenta Dilma Rousseff o seu pedido de demissão como ministro-chefe da Casa Civil, após denúncias sobre sua evolução patrimonial reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo.

No período de 2000 a 2006, em que ele atuou deputado federal, o patrimônio do ministro teria aumentado 20 vezes.

Palocci coordenou a campanha eleitoral de Dilma à presidência e em seguida assumiu a equipe de transição. É a primeira baixa do alto escalão do governo da presidenta.

É a segunda vez que Palocci é afastado do governo depois de se envolver em crises políticas. Em 2006, ele deixou o cargo de ministro da Fazenda do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ,após o escândalo da quebra do sigilo bancário do caseiro Francenildo dos Santos Costa.

Na segunda-feira (6) o procurador-geral da República (PGR), Roberto Gurgel, arquivou as representações contra Palocci. A PGR recebeu quatro representações contra o ministro que pediam abertura de inquérito para investigar a evolução patrimonial do ministro nos últimos anos.