Rodrigo foi dispensado pelo Grêmio na última semana. Nesta sexta-feira, o empresário do jogador, Giuseppe Diouguardi, informou via Twitter que o contrato dele com o clube gaúcho não poderá ser rescindido. A direção do Grêmio não nega tal fato mas já sentenciou: se não sair irá treinar em separado.
“De acordo com a FIFA, o contrato do zagueiro Rodrigo, não pode ser rescindido. O #Gremio foi comunicado pelo advogado do atleta”, escreveu Diouguardi nesta sexta. Sem mais detalhes, o agente garantiu a permanência do atleta no Olímpico.
“Sabemos do que disse o empresário e o contrato está com o jurídico. A ideia é dispensar ele, não vamos nos prender a estas questões. Não há uma lei que obrigue uma empresa e ficar com um empregado que não quer mais”, garantiu Rui Costa, assessor de futebol gremista.
O presidente Duda Kroeff já definiu o que será feito caso Rodrigo seja obrigado a permanecer no clube: treinará em separado. As atividades do defensor não serão sequer no estádio do clube, mas no Centro de Treinamento de Eldorado do Sul.
A medida será semelhante ao feito com Marcelo Labarthe, Anderson Pico, Hélder e Danilo Rios em 2008. Quando os jogadores foram afastados e não aceitaram rescindir os vínculos passaram a treinar no CT, distante cerca de 100 quilômetros de Porto Alegre. Os horários também não serão nada convidativos. O deslocamento para a cidade vizinha a Porto Alegre promete ser muito cedo para “forçar” a saída do zagueiro.
Rodrigo se envolveu em brigas e discussões em sua passagem pelo Grêmio. Titular de Silas, em sete meses de Grêmio o zagueiro jogou 32 jogos, marcou três gols e foi campeão gaúcho deste ano.