No mês de maio foi aberta na Câmara Municipal de Flórida Paulista uma CEI (Comissão Especial de Inquérito) com o objetivo de apurar denúncias apresentadas referentes aos fatos apontados pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo, consistente na existência de vícios e irregularidades em procedimento licitatório nº 48/2014, pregão presencial 14/2014, envolvendo a Prefeitura Municipal de Flórida Paulista e a empresa São Cristovão Ltda., formalizado para a execução de serviços de limpeza pública na cidade.
Após os trabalhos da Comissão Especial de Inquérito foi apresentado o parecer final apontando indícios de irregularidades praticadas no contrato com a empresa que prestava serviço de limpeza na cidade. O referido contrato também é alvo de inquérito aberto pela Promotoria de Justiça do Fórum de Flórida Paulista.
Após no dia 8 de agosto foi aprovado Projeto de Resolução de autoria dos vereadores Socrates Adalberto da Costa (DEM), Marco Antonio Batista “Marquinho” (PMDB) e José Ricardo David de Oliveira (PV), abrindo uma Comissão Processante para apuração de infrações político-administrativa do prefeito Maxsicley Grison (Dr. Max) em relação ao referido contrato com a empresa.
A comissão processante foi formada pelos vereadores Neide Alessio que ficou com o cargo de presidente, Wellington Ghidini “Boi” que ficou como relator e Almir José de Souza “Miro” que ficou como secretário.
A comissão processante teve um prazo de três meses para apurar o caso onde obteve cópia de todo o procedimento que vem sendo feito mesmo caso através da Promotoria de Justiça, ouviu também diversas testemunhas a favor e contra, bem como foi ouvido os proprietários da empresa e o prefeito Dr. Max.
Após todo o trabalho realizado, no dia 30 de novembro, o relator da Comissão Processante vereador Wellington Ghidini apresentou o relatório final apontando que o prefeito Dr. Max praticou infração político-administrativa, bem como agiu de modo incompatível com o decoro. Desta forma o relator pede a cassação do mandado do prefeito Dr. Max.
O relatório final teve o voto favorável da presidente da Comissão Processante vereadora Neide Aléssio, porém o secretário vereador Miro não concordou com o relator votando contra.
Desta forma dando prosseguimento o que prevê a legislação, o presidente da Câmara Municipal, vereador Sidnei Gazola convocou uma sessão extraordinária para a próxima terça-feira, dia 13 de dezembro, a partir das 14h00, quando será apresentado e votado o relatório final que pede a cassação do mandado do prefeito. Caso os vereadores aprovem, o prefeito terá o mandato cassado.
De acordo com informações para que o prefeito tenha o mandato cassado será preciso o voto favorável a cassação de dois terços da Câmara Municipal, ou seja, 6 vereadores.
A reportagem do Jornal Folha Regional obteve ainda a informação de que o prefeito Dr. Max através de sua assessoria jurídica está buscando na justiça impedir a realização da referida sessão.