O presidente Michel Temer participou, na manhã de hoje (9), da cerimônia promovida pela Marinha no Grupamento de Fuzileiros Navais de Brasília em comemoração aos 152 anos da Batalha Naval do Riachuelo.

Este ano, foram agraciadas 143 personalidades civis e militares. A homenagem, que via de regra é destinada a militares da Marinha, é também entregue, em caráter excepcional, a corporações e personalidades tanto civis quanto militares.

Entre os agraciados estão os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin, Luís Roberto Barroso e Alexandre de Moraes; o ministro do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Dyogo Oliveira; a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn.

Temer destacou o papel da Marinha, no sentido de “proteção das riquezas, dos meios de escoamento da produção nacional” e do litoral brasileiro, bem como para as comunidades isoladas, para quem representa “a imagem da esperança”, devido aos serviços que presta. No discurso lido pelo cerimonial, Temer destacou a Marinha como “fonte de inovação e empregos” e elogiou as operações feitas no Líbano e no Haiti.

Batalha do Riachuelo

Ocorrida em 11 de junho de 1865, a Batalha do Riachuelo foi decisiva para a vitória brasileira na Guerra do Paraguai. O confronto ocorreu nas margens do Rio Riachuelo, um afluente do Rio Paraguai localizada na província de Corrientes, na Argentina. Na época, o Paraguai tentava ter o controle da Bacia do Prata, com o objetivo de passar a ter acesso ao Oceano Atlântico.

Sob o comando do Almirante Barroso, a força naval brasileira estava nas proximidades da província. Ao avistar a esquadra paraguaia, formada por 14 embarcações, a esquadra de Barroso conseguiu afundar quatro delas, dando fim à batalha e consagrando a vitória brasileira.