A taxa de desemprego recuou pelo quarto mês seguido em julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira (20) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O indicador, que havia ficado em 8,1% em junho, caiu para 8,0% – movimento que o IBGE, no entanto, considera “estatisticamente estável”. A taxa é a menor desde os 6,8% registrados em dezembro do ano passado.
Na comparação com julho do ano passado, também houve relativa estabilidade: naquele mês, a taxa de desemprego também havia sido de 8,1%.
O número de desempregados nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi calculado em 1,9 milhão – estável em relação ao mês anterior. Já a população ocupada cresceu 0,9% frente a junho e 1,1% em relação a julho de 2008, para 21,3 milhões de pessoas.
A análise do IBGE mostra que, frente a julho de 2008, houve queda de 4,7% na população ocupada na indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água. Na comparação com o mês anterior, no entanto, houve estabilidade.
Por regiões, a população ocupada teve alta de 1,3% em São Paulo em julho frente ao mês anterior. Em relação a julho de 2008, ocorreram acréscimos nas Regiões Metropolitanas de Salvador (3,6%) e de Belo Horizonte (2,1%).
Na passagem de junho para julho, o IBGE aponta o crescimento de 1,5% entre os empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado. Já entre os empregados sem carteira de trabalho assinada, militares, funcionários públicos e trabalhadores por conta própria, houve estabilidade.
Renda
Acompanhando a alta no emprego, o rendimento médio real habitual dos trabalhadores cresceu 0,5% entre junho e julho, para R$ 1.323,30. Frente a julho de 2008, o valor representa uma alta de 3,4%.
A massa de rendimento real efetivo dos ocupados também cresceu, para R$ 28,2 bilhões – uma alta de 0,9% em relação a maio último e de 4,3% em relação a junho de 2008. Já o rendimento domiciliar per capita ficou estável em relação a junho e teve alta de 2,5% em relação a julho de 2008.