Em evento patrocinado pelo Brasil para analisar o impacto dos biocombustíveis na emissão de gases de efeito estufa, a chefe da Agência Norte-Americana de Proteção Ambiental, Lisa Jackson, garantiu que os Estados Unidos têm interesse em uma parceria estratégica com o Brasil no setor. “O Brasil e os Estados Unidos juntos podem trabalhar para o desenvolvimento desse tipo de energia, que protege o meio ambiente”.
Lisa Jackson foi a representante dos Estados Unidos que anunciou ontem (7), em Washington, que o governo de Barack Obama passou a considerar danosos à saúde seis gases que provocam o efeito estufa, o que causou grande repercussão no segundo dia da Conferência Mundial do Clima, na capital dinamarquesa.
A delegação da Suécia, outro país interessado no mercado de biocombustíveis, defendeu o etanol brasileiro como a principal fonte disponível hoje para reduzir o impacto do transporte no aquecimento global. A meta da Suécia é alcançar em 2030 um padrão econômico capaz de tornar o país independente do uso de combustíveis fósseis.
Segundo o Itamaraty, a participação do Brasil com o evento sobre biocombustíveis não visa a criar mercado para o produto brasileiro, mas oferecer uma alternativa ao mundo de energia limpa e renovável.