O nível de desemprego nas seis principais regiões metropolitanas do Brasil fechou o ano de 2009 com taxa de 8,1%, a segunda menor desde o início da série histórica da Pesquisa Mensal de Emprego (PME), em 2002. O resultado, divulgado hoje (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), ficou pouco acima do observado em 2008 (7,9%).
Em dezembro, o desemprego ficou em 6,8%, depois de ter registrado 7,4% um mês antes. Em relação ao mesmo período do ano anterior, a taxa ficou estável. O resultado de dezembro também foi o mais baixo para um mês em toda a série histórica.
Em dezembro do ano passado, a população ocupada somou 21,8 milhões, tendo crescido 1% em relação a novembro, com a abertura de 212 mil postos de trabalho.
Na comparação com dezembro de 2008, houve aumento de 1,4%, o que representou mais 308 mil postos. O contingente de desocupados totalizou 1,6 milhão, com redução de 7,1% frente a novembro e com estabilidade ante o mesmo período do ano anterior. O número de pessoas com carteira assinada chegou a 9,8 milhões no período.
A renda média do trabalhador ficou em R$ 1.344,40 em dezembro, tendo sido 0,9% menor que em novembro, mas 0,7% maior do que o observado em dezembro de 2008.
No ano, a renda média do trabalhador ficou em R$ 1.350,33, uma alta de 3,2% frente a 2008. O patamar, segundo o IBGE, também foi o mais elevado da série.
A Pesquisa Mensal de Emprego, do IBGE, mede a evolução da situação do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre.