O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na capital paulista, atingiu 0,20% na primeira prévia de agosto. O resultado é 0,03 ponto percentual superior ao do encerramento de julho (0,17%). A maior correção foi constatada no grupo transportes com 0,41%, ante 0,25%, influenciada principalmente pelo aumento de preço do álcool combustível (de 3,24% para 6,21%).
Mas a taxa mais elevada continuou sendo a do grupo despesas pessoais (de 0,62% para 0,65%). Um dos motivos para a manutenção da alta foi o preço do cigarro, que, no entanto, apresenta queda na velocidade de aumento (de 1,80% para 1,40%).
Em saúde, o IPC passou de 0,47% para 0,58%, com destaque para os planos de assistência médica (de 0,74% para 0,81%).
Em habitação, houve alta de 0,36%, taxa 0,01 ponto percentual inferior à da medição passada. Nos gastos com a casa, o consumo de energia elétrica é o que tem pesado mais, com a tarifa 0,44%, ante 0,39%. Já o índice do grupo educação ficou estável em 0,15%.
Os dois grupos restantes apresentaram deflação: alimentação, com a nona queda seguida (-0,46%), e vestuário (-0,04%).