O futuro presidente do Banco Central (BC), Alexandre Antonio Tombini, escolhido para integrar o próximo governo, é funcionário de carreira da instituição. Nascido em 9 de dezembro de 1963, em Porto Alegre, Tombini é atualmente diretor de Normas e Organização do Sistema Financeiro do BC. Ele assumiu o cargo em abril de 2006.

O indicado para ocupar a presidência do BC é doutor em economia pela Universidade de Illinois, nos Estados Unidos e tem bacharelado pela Universidade de Brasília (UnB).
Entre abril e junho de 2006, Tombini foi diretor de Assuntos Internacionais do Banco Central. Também atuou como diretor de Estudos Especiais da instituição, entre junho de 2005 e abril de 2006.

Ele foi ainda assessor sênior e membro da Diretoria Executiva do Escritório da Representação Brasileira no Fundo Monetário Internacional (FMI), em Washington, entre julho de 2001 e maio de 2005. Também trabalhou no Ministério da Fazenda como coordenador-geral da Área Externa da Secretaria de Política Econômica, de dezembro de 1992 a janeiro de 1995.

Depois, Tombini passou pela Casa Civil, como assessor especial da Câmara de Comércio Exterior, entre fevereiro de 1995 e maio de 1998. Foi ainda coordenador de Análise Internacional do Departamento de Assuntos Internacionais da Secretaria de Planejamento do Ministério da Economia, Fazenda e Planejamento, entre setembro de 1991 e dezembro de 1992.

A escolha da presidenta eleita, Dilma Rousseff, ainda precisa ser aprovada do Senado, depois de Tombini passar por sabatina na Casa.