O emprego na indústria teve uma ligeira queda de 0,1% em janeiro deste ano, em relação ao mês anterior. O resultado é igual ao registrado em dezembro de 2010. O dado, que faz parte da Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (Pimes), foi divulgado hoje (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com o documento do IBGE, o quadro de “estabilidade” reflete o “menor dinamismo da produção industrial observado a partir do segundo trimestre do ano passado”. O número de horas pagas pela indústria também caiu 0,1% em relação ao mês anterior, depois de crescimentos de 0,3% em novembro e dezembro de 2010.
Já o valor da folha de pagamento real cresceu 5,1% em janeiro, em relação a dezembro, depois de uma queda acumulada de 4,4% nos últimos dois meses de 2010.
Comparando janeiro deste ano com o mesmo período do ano passado, o emprego na indústria cresceu 2,7%, pela 12ª vez consecutiva. O resultado, no entanto, foi o menos intenso desde março de 2010, quando havia sido registrado um crescimento de 2,4%.
Nessa mesma comparação, o emprego avançou nas 14 regiões pesquisadas pelo IBGE, com destaque para São Paulo, com crescimento de 2,0%, Minas Gerais (4,2%), e as regiões Norte e Centro-Oeste (4,4%) e Nordeste (2,1%).
Entre as 18 atividades industriais pesquisadas, 12 registraram aumento no contingente de trabalhadores. Os segmentos de maior destaque foram meios de transporte (8,2%), produtos de metal (8,9%), máquinas e equipamentos (7,4%), máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (7,6%) e metalurgia básica (9,0%).
Na comparação do acumulado dos últimos 12 meses com igual período anterior, o crescimento do emprego na indústria foi recorde. A taxa de 3,7% é a mais alta desde o início da série histórica.