O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) na cidade de São Paulo, atingiu 0,35% no encerramento de março. Em fevereiro, a taxa apurada foi 0,60%. A variação de março ficou próxima da prevista, na semana passada, pelo coordenador da pesquisa, Antonio Comune. De acordo com o economista, a taxa poderia ser a mesma da terceira prévia (0,37%).
Cinco dos sete grupos pesquisados registraram ritmo de crescimento menor do que o do mês passado, entre eles, o de transporte com alta de 1,04% ante 1,16%. Esse grupo é o que mais tem comprometido a renda das famílias desde o começo do ano sob a influência dos reajustes das passagens de ônibus, metrô e trens, além dos combustíveis. Só o preço do álcool combustível aumentou 11,69%.
Além desse grupo, o de habitação e o de saúde ainda provocam impacto sobre o IPC, mas em ambos os casos ocorreram decréscimos em comparação a fevereiro. Em habitação, a taxa passou de 0,72% para 0,27% e, em saúde, de 0,72% para 0,60%. No grupo despesas pessoais o ritmo de crescimento também foi menor este mês com o registro de variação de 0,20% ante 1,24% (em fevereiro) e, em educação, 0,13% (em março) ante 0,32% (em fevereiro).
Já o grupo alimentação apresentou alta de 0,09% depois de cinco semanas seguidas de baixa. Em fevereiro, a variação registrada foi negativa (-0,17%). Também foi verificado movimento de recuperação de preços no setor de vestuário, com reversão da queda de -0,03%, em fevereiro, para uma alta de 0,02%.