O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) atingiu 0,61%, na segunda prévia de abril. Essa variação foi maior do que a apurada na pesquisa anterior (0,48%). Todos os sete grupos pesquisados tiveram inflação maior e o que mais pressionou o resultado foi alimentação, cuja taxa passou de 0,52% para 0,71%.

Os produtos in natura tiveram aumento médio de 2,26%. Entre os destaques estão a batata, (de 10,72% para 11,33%) e a cebola (de 18,11% para 22,35%). As carnes bovinas mantiveram-se com variação negativa (-0,59%), mas a queda é menos expressiva do que a registrada no último levantamento (-0,78%), indicando tendência de recuperação de preços.

Em transportes, foi verificada a maior taxa (1,41%), mas o índice ficou praticamente estável em relação ao anterior (1,40%). O álcool combustível foi reajustado em 16,81% ante 16,67% e a gasolina passou de 3,89% para 5,12%.

No grupo saúde, a taxa ficou em 0,82% ante 0,51%, sob o efeito do aumento de preços dos remédios (de 0,63% para 1,37%). Em habitação, a alta foi de 0,35% ante 0,28%; em despesas pessoais, de 0,31% ante 0,14%; em vestuário, de 0,18% ante -0, 29%; e em educação, de 0,13% ante 0,12%.