O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), medido pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), avançou de 0,75%, em abril, para 2,03%, em maio. Desde janeiro, a taxa acumula alta de 4,04% e, nos últimos 12 meses, de 8,18%.
No período, subiram tanto os preços dos materiais, equipamentos e serviços (de 0,36% para 0,45%) quanto o custo da mão de obra (de 1,16% para 3,70%). A pressão inflacionária foi provocada, principalmente, pelos aumentos salariais resultantes da data-base dos trabalhadores do setor. Em Salvador, o reajuste atingiu 3,52%; em Brasília, 6,02%; no Rio de Janeiro, 4,23%; e em São Paulo, 5,34%.
Nas demais capitais, as correções ocorreram com índices menores do que os registrados no levantamento de abril: Salvador (de 3,01% para 2,18%), Rio de Janeiro (de 2,63% para 2,39%) e Porto Alegre (de 0,82% para 0,28%).
Os custos na construção cresceram mais em Brasília (2,95% ante 0,02%), Belo Horizonte (0,38% ante 0,25%), Recife (0,37% ante 0,13%) e São Paulo (2,77% ante 0,21%).
Contratar os serviços de um pedreiro ficou em média 3,72% mais caro, ante 1,41%, no conjunto das capitais pesquisadas. Para outros profissionais foram registradas as seguintes variações: engenheiro (de 1,24% para 3,52%), carpinteiro (de 1,19% para 3,52%), servente (de 1,17% para 3,79%) e ajudante especializado (de 1% para 3,72%).