O lucro líquido do Banco do Brasil (BB), divulgado hoje (14), chegou a R$ 12,126 bilhões em 2011, crescimento de 3,6% sobre o resultado de 2010. O lucro recorrente (exclui eventos extraordinários) chegou a R$ 11,751 bilhões em 2011, volume 10,2% maior do que o apurado em 2010. Os ativos totais do BB alcançaram em dezembro de 2011 R$ 981,230 bilhões, o que corresponde a um crescimento de 21% sobre o mesmo mês de 2010.
Segundo o BB, a carteira de crédito ampliada (que considera as garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados) atingiu R$ 465,093 bilhões, um aumento de 5,3% no trimestre e de 19,8% em 12 meses. A participação do Banco do Brasil no mercado doméstico de crédito ficou em 19,2% em dezembro de 2011.
O crédito imobiliário às pessoas físicas, que começou a ser operado pelo BB no segundo trimestre de 2008, encerrou o ano passado com montante de R$ 6,035 bilhões, o que corresponde à elevação de 20% sobre setembro de 2011. O volume desembolsado no quarto trimestre de 2011 chegou a R$ 1,098 bilhão, 96,5% maior do que o registrado no mesmo período de 2010. Já para as pessoas jurídicas o desembolso somou R$ 391 milhões no quarto trimestre de 2011 e o saldo da carteira alcançou R$ 1,571 bilhão.
O total da carteira de crédito às pessoas físicas (R$ 130,589 bilhões) apresentou expansão de 15,5% em dezembro de 2011 contra o mesmo período de 2010. Para as empresas, o saldo ficou em R$ 210,167 bilhões o que representa crescimento de 19,2% sobre o mesmo período de 2010.
Segundo o relatório do BB, “os indicadores de inadimplência do Banco do Brasil continuam melhores do que os observados no Sistema Financeiro Nacional [SFN] em dezembro de 2011”. O indicador que mede o atraso das operações há mais de 90 dias do SFN encerrou o último trimestre do ano passado em 3,6%, enquanto o do BB ficou em 2,1%.
As rendas de tarifas, o que inclui as receitas de prestação de serviços e com tarifas bancárias, alcançaram R$ 18,242 bilhões em 2011, resultado 12,8% superior ao verificado no ano anterior.