Parte da ajuda de R$ 45 bilhões para o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) poderá ficar para 2013, admitiu hoje (3) o vice-presidente da instituição, João Carlos Ferraz. Ele comentou o aporte que o Tesouro Nacional fará ao banco para as linhas da quarta fase do Programa de Sustentação do Investimento (PSI 4).
“Esta é a nossa previsão, mas pode ser que algo escape para 2013”, disse Ferraz. Ele esclareceu ainda que o dinheiro não será repassado de uma só vez. “O Ministério da Fazenda e o BNDES se sentarão para definir em que momento será necessário fazer o empréstimo e qual o valor de cada parcela”, declarou.
O vice-presidente do BNDES ressaltou que os empréstimos do Tesouro ao banco estão diminuindo. A ajuda foi R$ 100 bilhões em 2009, R$ 80 bilhões em 2010 e R$ 55 bilhões em 2011. Ele declarou ainda que os financiamentos concedidos ao capital de giro das empresas estão começando a retornar ao banco, o que deve amenizar a necessidade de recursos da instituição financeira.
Por meio desse mecanismo, o Tesouro Nacional emite títulos públicos, que são emprestados ao BNDES. O banco vende os papéis no mercado conforme a necessidade de reforçar o capital e conceder mais financiamentos. O PSI 4 financiará a compra de bens de capital (máquinas e equipamentos usados na produção), com ênfase em investimentos de inovação.