O Índice de Confiança da Construção (ICST), divulgado hoje (7) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou queda na variação da média trimestral de -6,6%, em março, para -6,8%, em abril. O Indicador ficou em 127,9 pontos, na média de fevereiro a abril de 2012, contra 137,2 pontos, no mesmo período do ano passado. Segundo a fundação, a queda interrompe o movimento de relativa melhora registrada nos últimos seis meses.
Somente dois segmentos tiveram melhora nos indicadores. Obras de acabamento teve variação de -4,5%, contra -9,3%, em março. Já o segmento de aluguel de equipamentos de construção e demolição (com operador) foi o único que passou a ter índice positivo em abril, com 3,4%, ante -6,2%, em março.
Os segmentos que pressionaram negativamente a confiança no setor foram preparação de terreno, com variação de -4,6% em abril, contra -0,9% em março; e obras de instalações, que passou de -4,8%, em março, para -5,3%, em abril. Os segmentos de construção de edifícios e obras civis, e obras de infraestrutura para engenharia elétrica e telecomunicações tiveram variações menores, ao passar de -6,6%, em março, para -6,8%, em abril; e de -12,7% para -13,1%, respectivamente.
As avaliações pessimistas do empresariado em relação ao futuro também influenciaram a queda do ICST. O Índice de Expectativas (IE-CST) caiu 5,3%, ante -4,2% em março. O quesito que avalia a demanda prevista para os próximos três meses foi o que recebeu pior avaliação.
Já o Índice de Situação Atual (ISA-CST) manteve a tendência de melhora relativa, passando de -9,3%, em março, para -8,6%, em abril.