O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), usado para o reajuste de contratos de aluguel, ficou em 0,68% na primeira prévia de junho. O resultado é menor do que o do mesmo período de maio, 0,89%, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV). No ano, o índice acumula alta de 3,2%. Nos últimos 12 meses, a taxa chega a 5,1%
Dois dos subíndices do IGP-M diminuíram na passagem de um mês para o outro. O Índice de Preços do Produtor Amplo (IPA), responsável por 60% da taxa global, passou de 1,15% para 0,64%. A queda é resultado da redução de preços de bens finais (de 0,88% para 0,05%), influenciada pelos itens alimentos processados, cuja taxa diminuiu de 2,16% para 0,04%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), responsável por 30% do IGP-M, passou de 0,29% para 0,19%, entre maio e junho. Cinco das oito classes de despesas tiveram redução, com destaque para o grupo transporte (de 0,13% para -0,73%). O resultado foi influenciado ainda pela queda nos preços do item automóvel novo, de -038% para -3,24%, destacou a FGV.
No período pesquisado, o consumidor também economizou com saúde e cuidados pessoais, cujo índice teve redução de 0,97% para 0,53%; com habitação, de 0,29% para 0,17%; além de educação, leitura e recreação, de 0,17% para 0,09%. Nessas classes de despesa, ficaram mais baratos remédios, tarifa de energia, passagens aéreas e cigarro.
Por outro lado, subiram os preços das classes vestuário (de 0,4% para 1,14%), alimentação (de 0,17% para 0,32%) e comunicação (de -0,2% para 0,09%). Com a troca de coleção nas lojas, roupas ficaram mais caras, assim como hortaliças e legumes e tarifas de telefone fixo residencial.
O Índice Nacional de Custo da Construção Civil (INCC), que responde por 10% da taxa global, registrou movimento oposto ao dos demais componentes e subiu de 0,61% para 1,9%, em junho. O indicador reflete o resultado de materiais, equipamentos e serviços (de 0,33% para 0,32%) e de mão de obra, de 0,88% para 3,61%.