A MPX (MPXE3), empresa de energia do grupo EBX, do empresário Eike Batista, teve prejuízo de R$ 233,2 milhões no segundo trimestre. O prejuízo é 72,5% maior que o apurado em igual período do ano passado (R$ 135,2 milhões).
As empresas do bilionário enfrentam uma séria crise de confiança no mercado e grandes perdas na Bolsa de Valores.
A receita operacional líquida foi de R$ 395,1 milhões. No semestre, a receita totalizou R$ 591,2 milhões.
De acordo com a empresa, a receita foi composta principalmente pelas receitas dos contratos de compra e venda de energia das termelétricas Itaqui e Parnaíba I, ambas no Maranhão, que atingiram capacidade comercial plena ao longo do primeiro semestre de 2013.
Segundo a empresa, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado foi negativo em R$ 38,6 milhões, impactado principalmente por custos associados à aquisição de energia e à indisponibilidade das termelétricas em operação. No ano passado, o Ebitda também foi negativo, de R$ 37,9 milhões.
A companhia fechou o segundo trimestre com R$ 140,7 milhões em caixa. O valor representa uma queda de 80% frente ao montante registrado em dezembro de 2012, de R$ 519,3 milhões.
A companhia também tem R$ 2,65 bilhões de dívidas com vencimento em até um ano.
De acordo com a MPX, os investimentos no segundo trimestre de 2013 somaram R$ 552,3 milhões, voltados para o desenvolvimento de quatro projetos termelétricos (Itaqui, Pecém II, Parnaíba I e Parnaíba II). No primeiro trimestre de 2013, os investimentos totalizaram R$ 305,6 milhões.
(Com Reuters e Valor)