O dólar comercial fechou em alta de 1,95% ontem, 25, cotado a R$ 2,43 na venda. É a maior alta diária desde o dia 5 de novembro do ano passado (1,98%) e o maior valor de fechamento desde 3 de fevereiro deste ano (R$ 2,44).
Na véspera, o Banco Central havia aumentado a oferta de contratos de dólar em leilões. Além da intervenção diária, que continua no mesmo volume desde junho, periodicamente, o BC tem realizado leilões adicionais para estender o vencimento de outros contratos.
Essa oferta mais que dobrou, saindo de 6.000 contratos para 15 mil ofertados por dia. Assim, o BC deve chegar perto de negociar todos os contratos que venceriam em outubro. Mesmo com a medida, que era esperada pelo mercado, o dólar registrou ganhos significativos nesta sessão.
Segundo analistas consultados pela agência de notícias Reuters, investidores estariam comprando dólares para se “proteger” contra um possível avanço de Dilma Rousseff nas próximas pesquisas eleitorais.
A atual presidente do Brasil e candidata à reeleição tem sido alvo de críticas de investidores e especialistas por causa da condução da política econômica no país, considerada muito intervencionista.