A Seleção Brasileira joga hoje às 21h (18h de Brasília) o primeiro amistoso de 2011, contra a França, no campo do adversário. Neste amistoso existe um fato curioso em que a maioria dos jogadores da atual seleção canarinho era criança em 1992, ano do triunfo por 2 a 0 sobre os ‘Le Bleus’. De lá para cá, três derrotas e dois empates.
Julio Cesar, o mais velho da Seleção Brasileira, tinha apenas 12 anos, e Rafael e André, os mais novos, somente dois. A última vez que o Brasil venceu a França, os jogadores do atual time eram apenas crianças ou, no máximo, adolescentes. Pois é, faz muito tempo mesmo. O tabu diante dos “Le Bleus” já dura 19 anos.
O último triunfo foi no dia 26 de agosto de 1992. O Brasil venceu por 2 a 0 o amistoso realizado no estádio Parc de Princes, em Paris. Depois disso, porém, só tristeza. Em 1997, empatou por 1 a 1 no Torneio da França, no ano seguinte, perdeu a final da Copa do Mundo por 3 a 0, com show de Zinedine Zidane.
Mais tarde, em 2001, outra derrota. Dessa vez pela Copa das Confederações, na Ásia. Em 2004, um novo empate, por 0 a 0, em Paris. E no último duelo, pelas quartas de final do Mundial da Alemanha, mais uma decepção: 1 a 0 França. Assim, em cinco jogos depois de 1992, foram três derrotas e dois empates.
“Pela história, Brasil x França é sempre um jogo importante, diferente. É bom estar aqui vestindo a camisa da Seleção Brasileira, mas agora é uma nova história, novos jogadores”, declarou o lateral-direito Daniel Alves.
Como diz o nosso treinador, é um novo jogo, tabu não existe no futebol. Nós temos uma nova chance, diz Julio César mais experiente da atual Seleção Brasileira. Julio Cesar valoriza o encontro com a França, mas dá de ombros para o tabu de 19 anos. “Como diz o nosso treinador, é um novo jogo, tabu não existe no futebol. Nós temos uma nova chance. Esperamos jogar bem e ganhar”, comentou o goleiro.
David Luiz, que tinha apenas cinco anos na data da última vitória brasileira sobre a França, afirmou em sua chegada a Paris, na última segunda-feira, que embora não tenha vivido os jogos seguintes como atleta, seu coração sofreu como torcedor.
“Faz parte do meu coração, porque eu sofri como brasileiro. Os jogos que eu vi as coisas não aconteceram da melhora maneira, mas agora temos de quebrar esse tabu”, finalizou o zagueiro, titular em todos os jogos da era Mano Menezes.