O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil do estado de São Paulo ficou estável, em dezembro, nas obras não incluídas na desoneração (incentivos fiscais) da folha de pagamentos, com variação de 0,03% sobre novembro. No acumulado de janeiro a dezembro, o índice teve alta de 6,37%. Só a mão de obra ficou 8,45% mais cara ao longo do ano. Já os materiais subiram 3,03% e os salários dos engenheiros, 11,5%.
O cálculo é do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) feito em conjunto com a Fundação Getulio Vargas (FGV). O índice mede a variação dos custos das construtoras e serve como base para os reajustes dos contratos de obras.
No último mês de 2014, o custo da mão de obra, incluindo os salários pagos aos engenheiros, manteve-se estável, enquanto os materiais aumentaram 0,08%. O valor por metro quadrado estava saindo por R$ 1.169,59.
Já nas obras incluídas na desoneração da folha de pagamentos (com incentivos fiscais), o índice oscilou em R$ 1.088,04. O custo em dezembro também foi 0,03% maior do que em novembro com estabilidade na mão de obra e alta de 0,08% nos materiais. No acumulado do ano, o índice nesse tipo de empreendimento atingiu 6,25% com aumento de 8,45% na mão de obra e 3,03% nos materiais. Os salários dos engenheiros tiveram variação de 11,5%.
Em dezembro, os preços de dois dos 27 insumos aumentaram acima do Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M), que fechou o mês com variação de 0,62%: telha ondulada (1,46%) e tubo de ferro galvanizado (0,61%). De janeiro a dezembro, 12 dos 27 insumos apresentaram variações superiores ao IGP-M nesse mesmo período (3,69%), entre eles, alimentação que liderou as altas com taxa de 14,17%, seguido das placas de gesso para forro (9,55%), telha ondulada (9,26%) e cimento (8,32%).