A Caixa Econômica Federal prorrogou a redução de taxas de juros para os produtores rurais no Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp). A redução de 0,8 ponto percentual está de acordo com as alterações promovidas por meio da Resolução CMN 4.603, de 19/10/2017, e abrange as propostas de custeio agrícola e pecuário apresentadas na CAIXA até 28 de dezembro de 2017.

A taxa de juros do custeio foi reduzida de 7,5% para 6,7% ao ano, com o objetivo de apoiar o médio produtor, proporcionando redução nos seus custos de produção. Para se enquadrar como beneficiário do Pronamp, o produtor deve ter renda bruta anual de até R$ 1.760.000,00 (Um milhão, setecentos e sessenta mil reais), sendo que pelo menos 80% dessa renda deve ser proveniente de atividades agropecuárias.

“A promoção contempla o final do custeio da safra verão, até 30 de novembro, além do custeio da próxima safrinha e da safra de inverno, esta somente em algumas regiões do país. A promoção engloba também a pecuária e, no início das águas, os produtores demandam recursos para gastos com manejo, suplementação e adubação de pastagens”, explica o vice-presidente de Produtos de Varejo da CAIXA, Fábio Lenza.

A CAIXA disponibiliza cerca de 1.700 agências habilitadas a operar com o Crédito Rural. Para auxiliar na elaboração dos projetos, a CAIXA possui ainda convênio com mais 2.500 empresas de consultoria rural, em todas as regiões do país. As linhas de crédito da CAIXA atendem as principais culturas agrícolas, como soja, milho, arroz, café, algodão, trigo, feijão, cana-de-açúcar, laranja, sorgo, e a bovinocultura de corte e leite. A CAIXA oferece ainda um processo simplificado para operações de custeio agrícola de até R$500 mil. A análise técnica ocorre de forma online, diretamente na agência, o que garante o acesso mais ágil ao recurso pelo produtor.

CRESCIMENTO DE 74% – Nos quatro primeiros meses da safra 2017/2018, a CAIXA registrou um crescimento de 74% na contratação de Crédito Rural, em comparação com o mesmo período do ano passado. De 1º de julho a 31 de outubro, o banco emprestou R$ 2,13 bilhões em recursos obrigatórios, livres e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Lenza explica que este aumento no volume contratado pode ser atribuído, principalmente, às campanhas promocionais de taxas realizadas desde setembro. “É uma vantagem que é percebida pelo produtor, pois impacta diretamente na redução do seu custo de produção. Para um custeio com prazo de 12 meses, por exemplo, o produtor que contratar uma operação no valor de R$ 1,5 milhão, que é o teto do Pronamp, economizará cerca de R$ 12 mil”.