Das 32 pessoas que morreram em decorrência da dengue nos primeiros meses deste ano, 20 tinham mais de 60 anos. A informação é do último Boletim Epidemiológico do Ministério da Saúde. Esta faixa etária é apontada como uma das mais vulneráveis às complicações causadas pela doença.

Em Dracena, não houve nenhuma morte registrada devido a dengue, conforme a Diretoria de Comunicação da Prefeitura, mas o número de pessoas que contraíram a doença neste ano é alarmante. A cada atualização só aumenta. Ontem cedo a comunicação oficial da municipalidade informou que a última atualização apontava 1.392 casos.

Especialistas da área alertam que o vírus da dengue pode interagir com doenças pré-existentes e levar a quadros graves. Bergmann Morais Ribeiro, especialista em vírus de insetos da Universidade de Brasília (UnB), explica mais.  “Como qualquer doença, os idosos são mais vulneráveis, porque não têm a mesma resposta imunológica de uma pessoa mais jovem. Qualquer patógeno, se os idosos forem infectados, a probabilidade de a doença ser mais severa é maior. O corpo do idoso já está debilitado, com uma doença crônica, por exemplo, aumenta a inflamação no corpo e isso, às vezes, favorece a replicação do vírus da dengue.”

Por isso, o Ministério da Saúde alerta que os idosos devem procurar um serviço de saúde logo quando surgirem os primeiros sinais da doença. Os principais sintomas da dengue são: febre alta, acima de 38.5ºC, dores musculares intensas, dor ao movimentar os olhos, mal estar, falta de apetite, dor de cabeça e manchas vermelhas no corpo.

A melhor forma de prevenção da dengue é evitar a proliferação do mosquito Aedes aegypti, eliminando água armazenada que pode se tornar possíveis criadouros. (Com informações Agência do Rádio)