É evidente o risco de a economia mundial sofrer um baque gigante após a crise causada pela COVID-19. Alguns setores da economia nacional estavam em amplo crescimento, como exemplo disso era o aumento de 134% do consumo de marmitas no país. O tema foi assunto de matéria há poucos dias no Jornal e Portal Regional. Porém, com as medidas tomadas para restringir a movimentação de pessoas e a quarentena imposta pelo Governo Estadual, esse ramo será atingido e a queda é notória.

Em Dracena é possível notar esse comportamento. Marco Antônio Vasconcelos Alencar, o Pacaembu, como é conhecido, relatou uma queda brusca na última semana. “Aqui no meu restaurante caiu cerca de 40% no último domingo. Muitas pessoas vinham pra cá e via a marmita ser montada, então havia aglomeração de pessoas por aqui. Depois da quarentena fomos obrigados a limitar o acesso e consequentemente caiu a procura”, disse Pacaembu.

A saída encontrada por muitos restaurantes foi aumentar o ritmo de produção para as entregas, os chamados deliveries. “Aqui foi adotado que não seria cobrada a taxa de entrega. Mesmo assim os pedidos também caíram. É um momento complicado que o mundo todo vai quebrar”, disse ele.

Para Pacaembu, a queda nas vendas se deve à quarentena. “Como a maioria das pessoas estão em casa, sem a necessidade de sair, elas mesmas cozinham. Dessa forma não precisam de marmita”, disse ele que ainda mantém contratos com clientes mensalistas e empresas.

Segundo ele, o dia que as vendas são maiores no restaurante é no domingo. “Esse último domingo foi lastimável. Estimo que vendemos quase a metade do que vendíamos normalmente”, finalizou Pacaembu.