O oftalmologista Leôncio Queiroz Neto, do Instituto Penido Burnier, de Campinas, alerta que nas salas de espera do hospital as mulheres predominam. Não é para menos. Um levantamento feito pelo médico mostra que as doenças oculares são 50% maiores na população feminina. Até a blefarite, inflamação das pálpebras, é mais frequente entre mulheres. Elas estão mais expostas as oscilação hormonais que predispõem ao aumento da oleosidade da pele, o olho seco atinge 3 mulheres para cada homem e o excesso de maquiagem pode provocar dois tipos de inflamação na pálpebra.

O oftalmologista afirma que na seborreica a maquiagem associada à oleosidade da pele obstrui as glândulas de Zeiss e Moll que ficam localizadas na borda dos cílios. Diminui a produção da camada gordurosa do filme lacrimal e aumenta sua evaporação, facilitando a proliferação de bactérias que desencadeiam o terçol, uma bolinha na raiz dos cílios.

Os principais sintomas são: Inchaço, vermelhidão e dornas pálpebras, coceira e irritação nos olhos.

Mulheres com pele oleosa devem evitar as maquiagens cremosas que contêm óleo na fórmula para diminuir o risco de contrair blefarite. Não quer dizer que a aplicação de sombras em pó esteja liberada. A boa respiração da pele evita a proliferação de bactérias, principal causa da inflamação palpebral.