Após investigação preliminar, foram encontrados indícios que apontavam para a necessidade de afastamento daquele presidente de suas funções. A Polícia Civil então, em conjunto com o Ministério Público, representou ao Poder Judiciário pelo afastamento cautelar do presidente, o que foi deferido. De imediato a diretoria da entidade providenciou a substituição do presidente a fim de não se interromper as atividades assistenciais prestadas pela APAE.

Também foram cumpridas buscas domiciliares, onde diversos documentos foram arrecadados e apreendidos a fim de subsidiar as investigações.

Ao lado disso foi providenciada a quebra do sigilo bancário do indiciado para confrontação com os registros de transações bancárias realizadas através das contas da entidade.

Os trabalhos contaram o apoio da assessoria jurídica e contábil da APAE.

Após toda a análise investigativa, a Polícia Civil constatou que houve um significativo valor desviado dos cofres públicos.

Assim, foi determinado o indiciamento do investigado pela prática de vinte e três delitos de peculato, abuso de autoridade e dispensa indevida de licitação.

Considerando a gravidade da conduta imputada ao investigado e o evidente abalo trazido à APAE local, que apenas não cessou suas atividades graças ao empenho daqueles funcionários e colaboradores, bem como da Prefeitura Municipal de Rosana/SP, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do indiciado.

O Ministério Público ofertou denúncia contra o investigado e se manifestou favoravelmente pela decretação de sua prisão, também entendendo que o mesmo oferecia risco à instrução processual penal.

O Poder Judiciário analisou os fatos imputados ao denunciado, recebeu a denúncia, transformando-o assim, em réu.

A prisão do réu foi cumprida hoje na cidade de Maringá/PR. A diligência foi realizada com o apoio da Corregedoria da Polícia Militar do Estado de São Paulo, dada a condição de policial militar aposentado do preso.