A Polícia Civil da área da Delegacia Seccional de Polícia de Dracena em trabalho conjunto com a Polícia Militar, Detran, Secretaria da Fazenda e fiscais da Prefeitura de Dracena e Junqueirópolis, realizaram mais uma “Operação Desmanche” em cumprimento à Lei de Desmanches n.° 15.276/2014, com objetivo de  promover a fiscalização nas empresas que comercializam a compra e venda de peças usadas, os populares “desmanches”.
Os trabalhos tiveram início às 8h, após reunião na sede da DIG/DISE de Dracena, de onde as equipes saíram para vistoriar os estabelecimentos. Foram vistoriados três estabelecimentos comerciais em Dracena e um na cidade de Junqueirópolis; em Dracena, nada de ilícito ou irregular foi constatado; já em Junqueirópolis houve a apreensão de seis caraças parciais, motor de motocicletas, os quais não tinham notas fiscais de origem, ainda, mesmo local foi apreendida uma motocicleta Honda GC 125, cor vermelha, que ostentava a placa DOV 6476 de Presidente Venceslau, porém aquele emplacamento não pertencia a tal motocicleta, e os sinais da numeração identificadora do chassis estava suprimido “pinado” e ainda, o número do motor, após  pesquisa realizada constatou-se que pertencia a uma outra motocicleta,  que era produto de roubo ocorrido no estado do Rio de Janeiro em 02/07/1986.
O proprietário do estabelecimento informou que um cliente havia deixado a motocicleta para efetuar reparos mecânicos, em seguida compareceu outra pessoa se identificando como proprietário da motocicleta, dizendo que havia comprado a motocicleta de outro homem e que ele havia dito que a motocicleta era produto de leilão, mas não lhe forneceu nenhum documento, e confirmou que havia deixado a motocicleta para reparos naquele estabelecimento.   
O homem foi conduzido à Delegacia de Polícia de Junqueiróplois, onde foi instaurado procedimento para verificar a real situação daquele ocorrido, que em tese caracterizava-se como um crime de receptação. O proprietário do estabelecimento comercial onde houve as apreensões foi notificado e autuado, teve ainda seu estabelecimento lacrado, em razão de apresentar irregularidade administrativa junto ao DETRAN, por não haver autorização especifica para comercialização de peças usadas.
As operações serão contínuas com fiscalizações surpresas, integrando todo o aparato do estado de São Paulo, visando coibir a prática de receptação e revenda de peças oriundas de veículos furtados no Estado.