Os casos de leishmaniose na cidade tanto em humanos quanto em animais caiu no ano que passou em comemoração ao 2017. A informação foi transmitida pela Prefeitura a pedido do JR e Portal Regional.

Conforme o levantamento efetuado pela municipalidade, neste ano não houve ainda o registro de nenhum caso. Em 2018 foram dois em humanos e 2017, 11 pessoas tiveram a doença.

Com relação aos animais doentes, neste ano, no mês de janeiro, foram contabilizados 50 cães com leishmaniose. Já nos anos de 2017, foram 372 animais doentes e em 2018, 331.

A Secretaria de Saúde, por meio da Vigilância Epidemiológica (VE) realiza trabalho de campo e manejo ambiental. Já a Secretaria de Agricultura, Meio Ambiente e Limpeza Pública disponibiliza caçambas para fazer a retirada de material orgânico, porque em decomposição é criadouro do mosquito palha.

A Vigilância ainda promove no mês de agosto a Semana Nacional de Mobilização contra a Leishmaniose Visceral, com ênfase na divulgação de sinais e sintomas da doença e eliminação de criadouros do mosquito palha, transmissor da Leishmaniose Visceral. Nesta ação, a VE promove manejo ambiental, palestras educativas e distribuição de panfletos informativos.

O intuito da Semana de Mobilização é reforçar a importância da eliminação dos criadouros do mosquito, que é matéria orgânica em decomposição (folhas e frutos apodrecidos, fezes animais, etc).

 

Seguem algumas dicas de como prevenir a leishmaniose

A prevenção da Leishmaniose Visceral ocorre por meio do combate ao inseto transmissor. É possível mantê-lo longe, especialmente com o apoio da população, no que diz respeito à higiene ambiental. Essa limpeza deve ser feita por meio de:

  • Limpeza periódica dos quintais, retirada da matéria orgânica em decomposição (folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem).
  • Destino adequado do lixo orgânico, a fim de impedir o desenvolvimento das larvas dos mosquitos.
  • Limpeza dos abrigos de animais domésticos, além da manutenção de animais domésticos distantes do domicílio, especialmente durante a noite, a fim de reduzir a atração dos flebotomíneos para dentro do domicílio.
  • Uso de inseticida (aplicado nas paredes de domicílios e abrigos de animais). No entanto, a indicação é apenas para as áreas com elevado número de casos, como municípios de transmissão intensa (média de casos humanos dos últimos 3 anos acima de 4,4), moderada (média de casos humanos dos últimos 3 anos acima de 2,4) ou em surto de leishmaniose visceral. (Com informações da assessoria de imprensa da Prefeitura)