Até 27 de abril, pelo menos 535 pessoas foram hospitalizadas este ano no Brasil por síndrome respiratória aguda grave causada por influenza e 99 morreram em decorrência do quadro.

De acordo com o Ministério da Saúde, do total de óbitos, 90% ocorreram em pessoas que já apresentavam fatores de risco para a gripe, como idosos, pacientes com doença crônica, crianças, gestantes, indígenas e puérperas.

O novo boletim epidemiológico revela que o vírus H1N1 é predominante no país, até o momento, e responsável pela maior parte das mortes por influenza – sozinho, ele responde por 254 casos e 89 óbitos. Foram identificados ainda 54 casos de influenza A (H3N2); 38 de influenza A não subtipado; e 62 casos de influenza B. Outros 127 casos, segundo a pasta, ainda não tiveram o subtipo identificado.

Ainda de acordo com o levantamento, nos primeiros meses de 2019, a circulação de vírus do tipo influenza se deu com maior intensidade e de forma localizada no Amazonas, que registrou 139 casos e 35 óbitos. O estado de São Paulo também se destaca, com 107 casos e 7 óbitos.

Outros estados registraram mortes são: Paraná (11); Pará (7); Espírito Santo (6); Tocantins (5); Rio Grande do Norte (4); Ceará (3); Rondônia (3); Acre (2); Alagoas (2); Sergipe (2); Rio de Janeiro (2); Santa Catarina (2); Mato Grosso do Sul (2); Amapá (1); Bahia (1); Minas Gerais (1); Rio Grande do Sul (1); Mato Grosso do Sul (1), além do Distrito Federal (1).

Em Dracena, a Vigilância Epidemiológica divulgou ontem o balanço da Campanha de Vacinação contra Influenza 2019 no período de 10 de abril (início da Campanha) até esta quinta-feira, 9. No geral foram imunizadas 10.129 pessoas.

Dracena tem uma população estimada a ser vacinada de 16.684 pessoas (dentro dos grupos prioritários).

 

 

Veja a porcentagem da população vacinada em Dracena por grupos prioritários

-Crianças de 6 meses a 2 anos: 74%

-Crianças de 2 a 4 anos: 58%

-Crianças de 5 a 6 anos: 68%

-Gestantes: 56%

-Puérperas: 118%

-Idosos: 77%

-Trabalhadores da saúde: 30%

-Professores: 65%

-Portadores de comorbidades: 37%

-Policiais civis, militares e forças armadas: 168 pessoas.