A Prefeitura de Dracena por meio da Secretaria de Saúde e Higiene Pública informa que este é o mês de conscientização sobre a hanseníase, o Janeiro Roxo.

A infecção por hanseníase pode acometer pessoas de ambos os sexos e de qualquer idade. Entretanto, é necessário um longo período de exposição à bactéria, sendo que apenas uma pequena parcela da população infectada realmente adoece.  A hanseníase é uma das doenças mais antigas da humanidade, entretanto, a terminologia hanseníase é iniciativa brasileira para minimizar o preconceito secular atribuído à doença, adotada pelo Ministério da Saúde em 1976. Com isso, o nome Lepra e seus adjetivos passam a ser proibidos no País.

O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos. Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.

SINTOMAS: Manchas esbranquiçadas, avermelhadas ou amarronzadas, em qualquer parte do corpo, com perda ou alteração de sensibilidade térmica (ao calor e frio), tátil (ao tato) e à dor, que podem estar principalmente nas extremidades das mãos e dos pés, na face, nas orelhas, no tronco, nas nádegas e nas pernas;

Áreas com diminuição dos pelos e do suor;

Dor e sensação de choque, formigamento, fisgadas e agulhadas ao longo dos nervos dos braços e das pernas;

Inchaço de mãos e pés;

Diminuição sensibilidade e/ou da força muscular da face, mãos e pés, devido à inflamação de nervos, que nesses casos podem estar engrossados e doloridos;

Úlceras de pernas e pés;

Caroços (nódulos) no corpo, em alguns casos avermelhados e dolorosos;

Febre, edemas e dor nas juntas;

Entupimento, sangramento, ferida e ressecamento do nariz;

Ressecamento nos olhos.

Se você perceber algum destes sinais, procure uma Unidade de Saúde. Hanseníase tem  tratamento e é gratuito.

TRANSMISSÃO – A hanseníase é transmitida pelas vias áreas superiores (tosse ou espirro), por meio do convívio próximo e prolongado com uma pessoa doente sem tratamento. Apresenta longo período de incubação, ou seja, tempo em que os sinais e sintomas se manifestam desde a infecção. Geralmente, é em média de 2 a 7 anos. Há referências com períodos mais curtos, de 7 meses, como também mais longos, de 10 anos. (Com informações do Ministério da Saúde).