Gostaríamos de levar ao conhecimento da sociedade de Dracena e região, que em matéria publicada no Diário da Província nos dias 25/5 e 27/5, o colunista relata o passado e mostra o presente, nós do Sindicato dos Empregados no Comércio de Dracena, entendemos que o colunista gosta de impor em certas coisas, mas gostaríamos que o mesmo falasse com mais conhecimento de causa, na época existia os escravos, apareceu a Lei Áurea, existia a Ditadura e veio a Democracia, não existia a Delegacia da Mulher, hoje existe, não existia a Lei da Ficha Limpa (políticos), hoje existe, não existia o direito de igualdade, hoje existe e muitas outras coisas. Mas vamos falar da nossa realidade local, parece que o colunista demonstra ser autoritário dono da verdade e o milagroso, fazer e mandar, quando o colunista fala em cada comerciante ser dono do horário e fazer o que quer, que tristeza ouvir e ler matérias de um que foi professor, acredito que o mesmo está com profundo desconhecimento da realidade local, gostaríamos que o mesmo falasse, como poderia sentir-se quando visse um trabalhador assinar holerite em um valor maior e receber menor, será que mesmo teria coragem de escrever em sua colona? Estamos defendendo a quem trabalha para viver dignamente, falo dos comerciários aquele que está sempre sorrindo, vendendo sonhos (mercadorias), aquele que tem horário para entrar e não horário para sair, aquele que vende felicidade, no dia de Carnaval, Páscoa, Dia das Mães, Namorados, Dia dos Pais, Crianças em fim ano todo, sempre estando presente, tudo que o consumidor tem em seus lares foi passado pelas mãos dos comerciários, aquele que tem de dizer: você esta sempre com a razão. Somos uma categoria que sempre trabalha, tem direito de duas horas para almoçar e são negadas, aquele que tem seus horários em dezembro 9:00 às 22:00, sendo 2 horas para almoço e 2 horas, para jantar e são negadas, trabalham enquanto houver freguês na loja, sempre atendemos com carinho, mas em nosso holerite nunca aparece a palavra hora extra, a única categoria que não faz greve. Gostaríamos de esclarecer ao colunista que sempre fomos a favor do crescimento, com aberturas de novos estabelecimentos, mas um crescimento com o mínimo de dignidade, isto é humanismo, não somos contra horário, somos contra as explorações por aquele que fazem, na verdade fazemos acordo para trabalhar em alguns domingo, mas são pagos e não mapeados. Todos sabem que o comércio cresce através dos bons atendimentos que os comerciários fazem junto aos consumidores, porque não achamos pessoas que falam bem dos nossos representados? Quando nós lemos a palavra neoliberalismo e flexibilização, já sabemos o que querem, tirar mais direito daqueles que têm tão pouco, isto é aplicado por alguns tipo de governo que já conhecemos. Gostaríamos de convidar o colunista para visitar nossa entidade, para melhor esclarecermos um ao outro, ou para podermos mostrar o que ele não está enxergando ou que não queria enxergar. Esclarecemos a sociedade, que quando falar em sindicato, não pensem que somos desordeiros ou que acabamos com tudo, etc., simplesmente é a casa do trabalhador onde ele sente-se amparado, vem buscar seus direitos pelos seus serviços prestado e não pago. Ainda queremos lembrar a sociedade que ser comerciário não fácil, ficar em pé o dia todo, o ano todo, homens e mulheres adquirindo rapidamente as indesejáveis varizes, ainda não estamos falando das comerciárias grávidas que não deixam sentar, mas mesmo assim permanecemos o dia todo com sorriso aberto, demonstrando a alegria e prazer de atender a todos. O Sindicato não quer ser o dono da cidade e nem da verdade, apenas visa cumprir as lei trabalhista e de modo justo e humanitário.