Este ano o número de pessoas que contraíram a leishmaniose visceral já é maior do que no ano que passou. A Diretoria de Comunicação da Prefeitura informou na tarde de ontem, 1°, que mais um caso positivo da doença foi confirmado em humano.

Segundo o órgão da municipalidade, desta vez o paciente é um homem de 61 anos de idade. Ele foi hospitalizado na última segunda-feira que passou no final da tarde, na Santa Casa da cidade. Ele é morador na área central de Dracena.

Conforme a Diretoria de Comunicação, o quadro dele era considerado estável. O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) vai começar o inquérito canino na região onde o paciente reside e a Vigilância Epidemiológica (VE) fará o manejo ambiental como de costume.

OUTROS CASOS

No final do mês de setembro, a VE havia anunciado que um bebê de um ano, morador no Bairro Emílio Zanatta havia contraído a doença e estava hospitalizado no Hospital Regional (HR), em Presidente Prudente. O estado de saúde era estável.

O outro caso ocorreu em fevereiro deste ano quando acometeu um adulto que se recuperou.

No mês passado, a VE informou ainda que 541 cães tiveram leishmaniose neste ano.

O que é Leishmaniose Visceral?

A Leishmaniose Visceral (LV) é uma doença causada por um protozoário da espécie Leishmania chagasi. O ciclo evolutivo apresenta duas formas: amastigota, que é obrigatoriamente parasita intracelular em mamíferos, e promastigota, presente no tubo digestivo do inseto transmissor. É conhecida como calazar, esplenomegalia tropical e febre dundun.

A Leishmaniose Visceral é uma zoonose de evolução crônica, com acometimento sistêmico e, se não tratada, pode levar a óbito até 90% dos casos. É transmitida ao homem pela picada de fêmeas do inseto vetor infectado, denominado flebotomíneo e conhecido popularmente como mosquito palha, asa-dura, tatuquiras, birigui, dentre outros. No Brasil, a principal espécie responsável pela transmissão é a Lutzomyia longipalpis.

Os principais sintomas da doença são: febre de longa duração; aumento do fígado e baço; perda de peso; fraqueza; redução da força muscular; anemia. (Fonte: saude.gov.br)