A rotina do dia a dia do brasileiro já está mudando devido à pandemia do novo coronavírus. As mudanças, que estamos enfrentando, estão ainda no começo. Higienização das mãos com álcool em gel, isolamento social, quarentena, todas essas alterações estão inseridas na rotina. O momento de despedida dos entes queridos também passa por mudanças. Em Dracena, de acordo com o decreto assinado pelo prefeito Juliano Bertolini, os velórios estão com restrição de máximo de seis horas e dez pessoas na sala do velório. Não é permitida a aglomeração de mais de 50 pessoas. Conforme o Decreto Municipal Algumas cidades brasileiras e outras pelo mundo já estão enfrentando problemas maiores. Em Guayaquil, cidade do Equador que concentra 70% dos casos da doença no país, a
situação é caótica. Na última quintafeira, 2, corpos eram empilhados nas ruas e moradores locais relatavam que existiam vítimas fatais da COVID19 em casa desde domingo, 29 de março. No Rio de Janeiro, depois de constatada a morte, o corpo é levado diretamente do hospital para o cemitério, uma vez que o preparo, chamado de tanatopraxia, não deve ser feito na unidade hospitalar. Os corpos devem ser entregues envoltos em plástico preto. No cemitério, o agente funerário deve lacrar os caixões. O velório deve ocorrer a céu aberto, sem capela. Depois dessa etapa, o caixão deve seguir direto para a sepultura ou crematório. Além disso, todos os empregados foram orientados a usar os equipamentos de proteção individual (EPI) necessários: touca/gorro, óculos, máscara, avental e luvas. Tudo evitar o contágio do coronavírus.