Um dos graves problemas nos serviços da Polícia Militar são os transtornos causados por trotes no telefone 190. Além de atrasar os atendimentos para quem realmente necessita, essa brincadeira também pode colocar em perigo a vida de uma pessoa. Estas questões são abordadas na história dos livrinhos que começaram a ser distribuídos pelo Proerd – Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência ontem, aos alunos da 4ª série (5º ano), na escola municipal Moacir Simardi.

O soldado Fabrício, instrutor do Proerd, disse que o objetivo é mostrar às crianças como os trotes atrapalham os serviços da Polícia Militar e torná-las multiplicadoras destas informações para os demais alunos e a comunidade. Ele destacou que cerca de 400 a 500 ligações recebidas pelo 190 no Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) são trotes. Por dia, o Copom atende mais de 2.500 ligações.

Fabrício explicou que mesmo sendo trote, a viatura precisa ir ao local, o que causa atrasos em outros atendimentos. “Por causa da informação falsa e do deslocamento desnecessário das viaturas, muitas vezes um roubo que poderia ter sido evitado, com a prisão dos bandidos, não acontece” – cita o instrutor.

Ele ainda ressaltou a importância dos alunos ajudarem na conscientização dos outros colegas, em casa, para que as informações cheguem a toda comunidade. A diretora da escola Marly Rigazzo Salvador e a professora Marly Aparecida Azevedo Bortoloni também acompanharam as orientações do instrutor.

Os livrinhos serão entregues em todas as escolas para os alunos da 4ª série (5º ano) que participam do Proerd. A iniciativa é do CPI-8 (Comando de Policiamento do Interior), Copom e Proerd.