Dissemos há poucos dias em nosso primeiro artigo da série “Buscando a Felicidade I”, que uma das formas de se conhecer a Felicidade, é proporcioná-la a alguém.

Ao afirmarmos e reafirmarmos esta máxima, perguntamos: De que forma isso pode ser feito? Paramos exatamente na interrogação, com o propósito de fazê-los buscar em seus interiores, uma resposta. Com certeza, muitas foram as dadas pela voz interior de cada um.

Pedimos licença, contudo, para no final, convidá-los a praticarem um exercício que, infalivelmente, os levarão a um estado de raríssima, de plena, de total felicidade.

Quando conseguimos fazer uma pessoa realmente feliz, a emoção que nos envolve é tão grande, tão bela, tão profunda e tão misteriosa, que invade as entrâncias de nossa alma, como que misteriosamente, nos colocando num estado de “verdadeira felicidade.”

Imaginem se vivêssemos todos os momentos de nossa vida nesse estado maravilhoso, nesse verdadeiro êxtase!

Por certo, viveríamos num mundo onde a felicidade seria plena, comum a todos os homens, um estado de “sentir”, sentir-se bom, sentir-se grato, sentir-se humilde, sentir-se solidário, sentir-se amigo, sentir-se pai, sentir-se mãe, sentir-se irmão, sentir-se irmãos.

Viveríamos num mundo em que as rosas não nasceriam entre espinhos e onde seus perfumes não teriam que se misturar com fétidos odores.

Se você ainda não conseguiu atingir este “Estado de Felicidade”, convido-o a ler o seguinte exercício de reflexão, pois ele poderá ser o mais belo dos caminhos já percorridos para conquistá-lo.

No dia de hoje, neste exato momento, num certo lugar de sua cidade, numa rua qualquer, há uma casa onde mora uma criança que sonha muito em receber um determinado presente de Papai Noel.

Para isso ela escreveu uma cartinha e depositou, junto com todas as suas esperanças, na Caixa do Papai Noel, nas Agências dos Correios.

Enquanto nossos filhos, netos ou sobrinhos, provavelmente apenas aguardam o dia de Natal, na certeza de receber o presente que desejam, essa criança continua sonhando à espera de um coração generoso que lhe proporcione essa grande alegria e rara felicidade.

Reflita. Se seu coração pedir, obedeça, vá hoje mesmo a uma das Agências dos Correios, coloque suas mãos entre as centenas ou milhares de cartinhas, escritas por mãozinhas puras, inocentes e sonhadoras, cujos olhinhos brilham na expectativa de verem seus sonhos realizados e, deixe que uma cartinha qualquer flua entre seus dedos.

Ah, me esqueci, leve seu filho, seu neto ou seu sobrinho e por certo você estará plantando em seus corações sementes de belíssimas árvores, que crescerão e produzirão maravilhosos frutos, entre eles o amor e a bondade.

Por fim, no dia de Natal, logo pela manhã, dirija-se à casa dessa criança e, ao vê-la, diga: Vim trazer-lhe o presente que tanto desejava e que pediu ao Papai Noel dos Correios.

Nesse momento, fite nesta criança, olhe bem em seus olhos, veja nela a Felicidade e sinta a emoção que o envolverá.

Nesse momento, tenha certeza absoluta que conhecerás o verdadeiro Estado de Felicidade, o seu e o da criança, cujo nome e endereço lhe foi enviado por Deus.