Os professores da rede estadual de São Paulo continuam em greve. A paralisação teve início na segunda-feira (8) e, segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), continua sendo ampliada. “O movimento de greve não é automático e está recebendo adesões aos poucos”, diz o sindicato por meio da assessoria.
A maior expectativa, de acordo com a Apeoesp, é para amanhã (12), quando uma assembleia será realizada no vão livre do Masp na capital.
Em nota, a secretaria estadual de educação afirmou que apenas 1% dos professores da rede estadual estão em greve e voltou a reiterar que “as escolas estaduais funcionam normalmente”.
Ainda de acordo com a nota, os grevistas terão desconto salarial relativo à faltas e vão perder o bônus por resultados e o programa de valorização de metas.
A Apeoesp informou que ainda não tem um balanço sobre o total de professores que aderiram à paralisação. De acordo com o sindicato, as informações até o momento têm sido passadas por professores grevistas de forma voluntária.
Em nota, a secretaria estadual de educação afirmou que a folha de pagamentos cresceu de R$ 7,8 bilhões para R$ 10,4 bilhões, um crescimento de 33% entre 2005 e 2009.