A presidente do Flamengo, Patrícia Amorim, afirmou que pretende demitir por justa causa o goleiro Bruno, suspeito de participar no desaparecimento e morte da ex-amante Eliza Samudio. Em entrevista à revista “Época”, a presidente afirmou também que vai processar Bruno por perdas e danos, seguindo a orientação dada nesta sexta-feira (16) pelo conselho de juristas convocado pelo clube.

“Tudo isso foi um baque enorme. Eu gostaria sim que ele fosse demitido por todo o desconforto e desgaste que causou ao Flamengo e aos torcedores, desde que não haja nenhum tipo de dolo para o clube”, disse Patrícia.

De acordo com a dirigente, o clube precisou reunir um grupo de advogados para dar a consultoria necessária para tomar a decisão. “Eles [o conselho de juristas] acabam de me recomendar a rescisão do contrato do Bruno por justa causa. Se exigirmos dele também compensação por perdas e danos, o valor que pediremos será igual ao da rescisão”, adiantou. O valor da rescisão do contrato do goleiro é de 6 milhões de euros (aproximadamente R$ 14 milhões).

O advogado de Bruno entrou com pedido de habeas corpus na justiça mineira, no entanto, mesmo que o atleta seja libertado e as investigações não sejam suficientes para sua condenação, o atleta não voltará a atuar pelo Flamengo. “Aqui, o Bruno não joga mais. Não dá. Desgastou demais a marca e a imagem do clube. E sua postura é inaceitável”, afirmou a presidente.