As três unidades produtoras de carne de frango, que estavam sob o regime especial de fiscalização, para verificar quantidade de água além do permitido em seus produtos após descongelamento, já foram liberadas. De acordo com o Ministério da Agricultura, seus técnicos constataram que as empresas estão cumprindo os padrões exigidos em lei.

As unidades da Rigor Alimentos Ltda, em Jarinú (SP), e da Cooperativa Agroindustrial Consolata – Copacol, em Cafelândia (PR), entraram no regime especial na penúltima semana de julho. A da BRF Brasil Foods, em Capinzal (SC), foi incluída nesta semana.

O diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal do ministério, Nelmon Costa, disse que, na maioria dos casos, as empresas submetidas ao regime especial de fiscalização adotam as correções necessárias em poucos dias, para estar em conformidade com a lei. O ministério informou, em nota, que a avaliação é um trabalho de rotina com a intenção de contribuir para a constante melhoria da qualidade dos produtos comercializados no país.

A Portaria nº 210, de 1998, prevê que as carcaças e cortes de aves podem ter, no máximo, 6% de água após descongeladas. O Mapa recolhe por ano quase mil amostras para analisar esse percentual, tanto em produtos produzidos nas empresas como no varejo. Quando a irregularidade é detectada, os estabelecimentos são autuados e podem ser multados e passar pelo regime especial de fiscalização.