Geilton Carvalho de Oliveira relembrou a história do conjunto habitacional Paulo Vendramini 2, que iniciou as inscrições no ano de 2000, quando foi fundada a associação de moradores. As casas começaram a ser construídas em sistema de mutirão, utilizando a mão-de-obra dos próprios moradores. “Depois, devido à Operação Pomar, a obra foi embargada e começaram os problemas, ninguém tinha respostas para os moradores.

No final de 2007 e início de 2008 fui eleito presidente da associação e já na primeira semana viajei a São Paulo, para conversar com a CDHU”, conta.

Ele lembra que foram inúmeras promessas e datas para concluir as obras, e que também foram questionadas as 30 casas fechadas para perícia. “Apesar de fechadas, o gerente da CDHU informou que o processo de licitação para construção destas casas está adiantado e, assim que liberadas pelo Ministério Público poderão começar as obras”, comentou Geilton.

Com os novos habitantes do bairro, Geilton disse que haverá alguns impactos. “Muitos moradores vêm de bairros distantes e terão problemas quanto ao transporte escolar dos filhos e para se deslocarem até o centro. Por isso, na segunda-feira, vou conversar com o prefeito para tentar suprir esta necessidade. Também pedi a CDHU que não derrube o barracão, deixando para que seja utilizado como centro comunitário do bairro”.