A Justiça Federal no Ceará determinou ontem (8), a imediata suspensão das provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010. A decisão, que cabe recurso e tem efeito em todo o País, cita erros de impressão no cartão de respostas e nas provas amarelas e também o caso de um repórter que entrou com um celular na sala de provas.

Ainda ontem (8), antes da decisão da Justiça Federal do Ceará, a Defensoria Pública da União (DPU) anunciou que vai recomendar ao Ministério da Educação (MEC) a anulação das provas. Se o governo não acatar o pedido, o órgão ajuizará ação civil pública contra a pasta. Estudantes que fizeram o Enem 2010 encontraram alguns imprevistos durante a realização do exame. Houve um erro na impressão do cartão de resposta (os cabeçalhos das duas provas estavam trocados) entregue aos candidatos e parte das provas de cor amarela estavam com questões duplicadas e folhas repetidas.

De acordo com o coordenador municipal do Enem em Dracena, Hélio Rodrigues, a previsão era que aproximadamente 1.300 inscritos fariam as provas na Fundec, e 300 inscritos, na escola Leônidas Ramos de Oliveira (Léo), em Tupi Paulista. Rodrigues informou que a aplicação do exame ocorreu dentro da normalidade. Sobre os erros nos cadernos de provas, ele explicou que a equipe local apenas aplica as provas.

Os candidatos que se sentirem prejudicados pelo erro de impressão dos cartões de resposta poderão entrar com um requerimento, que estará disponível no site do Enem (www.enem.inep.gov.br) a partir de amanhã (10).

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), ligado ao Ministério da Educação estuda reaplicar o Enem para os candidatos, que tiveram problemas com o caderno de provas amarelo.

Ainda de acordo com o Inep, a maioria dos estudantes prejudicados pôde trocar o caderno, mas, mesmo assim, caso tenham sido lesados, eles poderão refazer a avaliação. Uma das possibilidades é que os candidatos da prova amarela sejam reavaliados na mesma data da prova dos presídios, que está marcada está marcada para 6 e 7 de dezembro ou no último final de semana de novembro. No entender da Defensoria Pública da União, reaplicar a prova somente aos estudantes que tenham sido prejudicados quebra a isonomia e por isso, a prova deve ser anulada. (Com informações da Agência Brasil).

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