Teve início ontem, na laje da Matriz, com duração até o dia 4 de fevereiro, a 16ª edição da Festa do Milho.

Segundo informações do vice-diretor da Pousada, Edésio Zanatta há cerca de 60 voluntários envolvidos com o trabalho desde a colheita, produção e venda dos produtos: pamonha (R$ 2,50); curau (R$ 5 bandeja e R$ 3 copo); polenta (R$ 6); bolo (R$ 2,50 pedaço); milho (R$ 5 a dúzia); limão (R$ 2 a dúzia); sonho (R$ 1); rosca (R$ 2,50 a R$ 3,50) e pão (R$ 4).

Só no primeiro dia da festa até o momento em que a reportagem estava no local haviam sido feitas 1.300 pamonhas. O milho descascado, limpo e cortado é moído, peneirado até a massa ser preparada, quando é separada para se fazer as receitas. Na preparação das pamonhas atuam de seis a dez voluntárias, que não tem descanso, trabalham o dia inteiro até o final da festa.

Elas contam que foram aprendendo “a arte de embalar a pamonha” na prática com o passar dos anos. A agilidade
conquistada é fundamental para o preparo, que dura em média duas horas desde o começo até o cozimento.

Entre os voluntários destaca-se o sócio-fundador Mauro Pilon. Ele perdeu um dos braços num acidente quando era criança, fato que ele não considera ser motivo para não ajudar. “Aqui ninguém fica de braços cruzados”, diz bem humorado. Ele aproveita o período de férias (é funcionário da Escola 9 de Julho) para atuar na festa desde seu início. Já trabalhou no preparo da massa, bolo, cozimento da pamonha entre outas tarefas.

Segundo o responsável pelas doações e compras, Leivy Bertolini, na preparação dos quitutes até o final da festa serão necessários: 2.500 kg de açúcar; 400 litros de óleo; 10 latas de margarina de 15 kg; 30 kg de queijo; 20 kg de fermento fleischmann; 20 kg de pó royal; 50 kg de carne bovina; 50 kg de carne de frango; 60 kg de sal; três mil bandejas D-5 ; cinco mil pratinhos de papel; dois mil potes de plástico com tampa; dez mil sacolas plásticas nº 40/50; 10 mil sacolas plásticas nº 40/30; cinco mil sacolas plásticas nº 25/35; dez mil guardanapos; 40 kg sacos plásticos para lixo de 100 litros; três mil sacos para pão nº 5; 20 kg de bobinas plásticas para espiga de milho; 40 rolos de papel alumínio; 30 rolos de barbante e 90 botijões de gás.

Leivy conta que a grande maioria foi obtida por meio de doações, mas que ainda não atingiram a cota necessária de açúcar, carne e gás. Os interessados em fazer doações podem telefonar para o responsável: (18) 9704-4679.