As chuvas que caíram no Rio Grande do Sul durante o feriado de Páscoa inundaram o Rio Taquari e deixaram um saldo de 400 pessoas desalojadas (fora do domicílio temporariamente); 86 desabrigadas (sem domicílio) e 12 mortos. Apenas dois municípios decretaram situação de emergência: Taquari e Pareci Novo, no centro-leste do estado. A Defesa Civil do estado também registrou problemas com a queda de árvores e deslizamentos de terra. Os prejuízos ainda não foram calculados.

Além dos dois municípios, outros nove fizeram notificação preliminar de desastre (Cacequi, Fazenda Vilanova, Igrejinha, Montenegro, Paverama, Piratini, Santa Cruz do Sul, São Paulo das Missões e Tabaí). Segundo a Defesa Civil, a chuva também causou estragos em Novo Hamburgo, onde o desabamento de uma casa causou a morte de três crianças; em Sapucaia do Sul, onde uma pessoa morreu eletrocutada na rua; e em Vila Nova do Sul, onde o desabamento de um galpão matou um agricultor.

De acordo com o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Ceptec), ligado ao Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), não há previsão de chuvas para hoje (25) ou para os próximos dias no Rio Grande do Sul. Há previsão de chuva forte entre o sul e leste de São Paulo, inclusive na capital, e no norte do estado, e de chuva extrema em Parati (sul fluminense).

Segundo o Ceptec, haverá chuva isolada no sul de Minas Gerais e no Espírito Santo; e também no leste de Mato Grosso, no centro-oeste de Goiás e no interior do Nordeste. O tempo ficará instável entre Alagoas e o Recôncavo Baiano. Na Região Norte, o Ceptec indica grande concentração de nuvens, especialmente entre o Amapá e o nordeste do Pará.