O atacante Robinho, do Milan e da Seleção Brasileira, reforça o coro alvinegro. Está na torcida pelo Santos na final da Taça Libertadores. Não apenas porque foi revelado pelo clube, mas também porque, de uma certa forma, ele se considera parte desse grupo que disputará o título com o Peñarol, amanhã, às 21h50 (horário de Brasília), no Pacaembu.
O Peixe ganhou vaga na competição continental graças ao título da Copa do Brasil do ano passado. O Rei das Pedaladas teve atuação decisiva na campanha. Foi capitão do time e levantou o troféu após decisão com o Vitória, em Salvador.
O Santos tentou esticar a permanência do jogador para a disputa da Libertadores, mas não obteve sucesso: o Manchester City, que detinha os direitos sobre Robinho, não aceitou a renovação do empréstimo.

Resta ao atacante torcer de longe. Mesmo assim, ele não se furta a dar receita do sucesso para seus colegas.

“Agora, é ter ousadia, alegria e personalidade. O Santos está num momento muito bom e chegou a hora. É um time que joga para frente, que busca o gol a todo momento do jogo.

Isso faz a diferença. A probabilidade de uma equipe que joga assim ser campeã é muito grande”, afirma o jogador.

Robinho fez parte do time que disputou a última final de Libertadores do Santos. Em 2003, sua geração bateu na trave, perdendo a decisão para o Boca Juniors.

O atacante está com o grito entalado até hoje, mas garante que ainda voltará ao Peixe para vencer a competição continental.

“Infelizmente, deixei passar essa oportunidade.

É um título que eu não tenho, mas vou ganhar. Já falo logo que ainda vou ganhar a Libertadores. Agora estou na torcida. Os garotos estão bem. É hora de se consagrar”, finalizou Robinho.