Estudo divulgado pelo Sebrae-SP apresenta a taxa de sobrevivência das empresas da região de Presidente Prudente. De acordo com o levantamento, das empresas registradas no CNPJ em 2005, 72,5% conseguem sobreviver após dois anos no mercado. O número está próximo da média de 74,4% constatada em todo o Estado de São Paulo. Para 2006, verificou-se um aumento na taxa de sobrevivência na região de Presidente Prudente, para 76,1%, enquanto a média paulista foi de 77%.

Por meio do estudo, obtém-se uma análise mais detalhada, com números por atividade econômica. A região de Prudente apresentou em 2005 uma taxa de sobrevivência de 74,8% entre as empresas do comércio com até dois anos de vida. No segmento industrial, a taxa foi de 67,4%, enquanto o ramo de serviços alcançou 69,2%. Os empreendimentos registrados em 2006, também com dois anos de mercado, tiveram desempenho positivo, a exemplo do ano anterior. A indústria apresentou taxa de 71,4%, enquanto o comércio de 76,3% e serviços de 76,4%. 

“Pesquisas do Sebrae-SP indicam uma melhora na qualificação do empreendedor ao longo do tempo, o que contribui com este aumento da sobrevivência das empresas”, ressalta Bruno Caetano, diretor-superintendente do Sebrae-SP. “Outro aspecto que influencia essa realidade é o crescimento da economia, que acaba gerando oportunidades de mais negócios”, acrescenta. 

Uma série de outros fatores tem colaborado fundamentalmente com o crescimento das pequenas empresas no mercado. As ações do Sebrae, de capacitação e orientação dos empreendedores, somadas aos esforços para formalizar o empresariado, têm sido decisivas também para o alcance dos números revelados pela pesquisa anunciada neste mês.

“Temos procurado, com muita insistência, disseminar a cultura empreendedora e boas práticas de gestão. Programas, como o Comércio Varejista, palestras e consultorias de gestão, Seminário Empretec, além dos Circuitos Sebrae, têm feito a diferença para os empresários crescerem e se consolidarem no mercado”, ressalta José Carlos Cavalcante, gerente do Escritório Regional do Sebrae-SP em Presidente Prudente.

A PESQUISA – O levantamento feito pelo Sebrae-SP, com foco na taxa de sobrevivência das empresas, levou em consideração a comparação entre o número de empreendimentos abertos após dois anos de vida e o número de empresas que registraram o CNPJ no mesmo ano. Foram consideradas empresas sobreviventes aquelas que estavam com o cadastro na Receita Federal ativo e com a declaração do Imposto de Renda Pessoa Jurídica em dia nos dois anos seguintes. Além desses critérios, os empreendimentos precisariam ter matrizes, serem de capital nacional, de natureza jurídica e com atividade mercantil, operando nos setores do comércio, indústria e serviços. Seguindo esta metodologia, na região de Presidente Prudente foram registradas no CNPJ, em 2005, 2.720 empresas e, em 2006, 2.637 novas empresas. 

Veja na tabela um comparativo entre a região de Presidente Prudente e o Estado de São Paulo, com divisão por setores: