Ontem (13) pela manhã, a guarnição da Polícia Militar composta pelos soldados Fabrício e Ronie surpreendeu um grupo de adolescentes que havia matado aula e estava consumindo ilegalmente o cachimbo conhecido por “narguilé”. 

Os cinco adolescentes com idades entre 15 a 16 anos, sendo duas meninas e os demais homens, estavam sentados na linha férrea localizada nas proximidades da rua Olavo Bila no Jardim Vera Cruz. Eles tinham em poder o cachimbo narguilé e três pinças, nove discos de carvão embalado, um isqueiro, um pacote de fumo para narguilé, duas essências com sabor de morango, dois aparelhos para narguilé e oito pinos de plásticos, que foram devidamente apreendidos pela polícia. 

A ocorrência, os objetos e os adolescentes foram encaminhados para a Delegacia de Defesa da Mulher (DDM). 

Ontem no final da tarde, a delegada Maria Ângela Tófano Rodrigues disse à reportagem que uma das adolescentes assumiu a propriedade do aparelho de narguilé e foi ouvida e os demais acabaram sendo liberados aos devidos responsáveis e depois serão ouvidos a respeito dos fatos. 

Maria Ângela disse ainda que se reuniu com os pais dos adolescentes envolvidos e pediu a conscientização deles com relação aos malefícios do narguilé para quem o usa. 

Segundo a delegada, o caso será encaminhado posteriormente ao juizado da infância e da juventude de Dracena para análise final. 

A delegada Maria Ângela disse que o uso do Narguilé é proibido a menores de 18 anos, bem como a venda do aparelho e da essência. Ela alerta aos comerciantes que fiquem atentos e não vendam aos adolescentes, pois existe punição para quem desrespeitar. “O ideal é o comerciante pedir a carteira de identidade para verificar a idade”, resumiu a delegada. 

O artigo 243 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) prevê punição com pena de 2 a 4 anos de detenção a quem fornecer ou vender o narguilé e os produtos que causem dependência química ou psíquica.