A crise financeira instalada na administração do antecessor José Milanez Júnior (Ting) deixou o prefeito Luis Carlos Henrique da Cunha praticamente sem autonomia para contratar e nem demitir obrigando-o neste início de governo a reutilizar funcionários.
A redução no repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), principal fonte de recursos dos municípios pelo Governo Federal caiu de R$ 500 mil para R$ 300 mil, acumulando R$ 1,5 milhão em perdas entre julho a dezembro passado, segundo informou a administração anterior.

“Vamos soltar o time para ‘jogar bola’, e aos poucos vamos mexendo. Devagar colocaremos a casa em dia com serenidade e sem rancor”, comentou Luis Carlos sobre o endividamento da Prefeitura após tomar posse na terça-feira (1º), na Câmara.

A reportagem apurou que a equipe de trabalho do novo governo está a dois dias fazendo levantamentos a portas fechadas no interior da Prefeitura. Enquanto isso, Luis Carlos e o vice Edmilson Carlos Domingues (Nicke) continuam na peregrinação de setor a setor pedindo empenho de todos os funcionários para se enquadrarem na nova filosofia de governo. No primeiro dia de expediente após a posse na terça-feira (1º), Luis Carlos se reuniu com funcionários da Saúde e, no dia seguinte pela manhã conversou com motoristas de ambulâncias. A queixa dos salários em atraso é uma das mais visíveis reclamações do funcionalismo público municipal.