A sessão de julgamento do Tribunal do Júri da dracenense Maria Aparecida Alves, que confessou ter matado o seu companheiro José Borbolan, o Zé Garçon deverá ocorrer ainda esse ano. A informação é promotor de justiça da comarca de Dracena, Rufino Galindo Campos.
Ele relatou que o Tribunal de Justiça de São Paulo proferiu acórdão determinando o julgamento pelo júri popular.
O crime foi amplamente divulgado pelo Jornal Regional e demais veículos de comunicação, quando ocorreu no ano de 2006.
Zé Garçon teria sido morto no dia 3 (domingo) ou na madrugada da segunda-feira (4), do mês de dezembro daquele ano.
Maria Aparecida informou na época à polícia, que o motivo por ter matado Zé Garçon teria sido as constantes agressões sofridas por ela por parte da vítima.
Ela desferiu duas pauladas na cabeça do companheiro e deu-lhe ainda três facadas, escondeu o corpo no freezer e depois o esquartejou, transportando as partes de bicicleta até o local onde foi encontrado, no bairro rural Tocantins, em Dracena.
Quando do acontecimento, Maria ficou conhecida por ‘Maria Picadinho’ e ela tinha 51 anos, enquanto que Zé Garçon morreu aos 45 anos. Eles viviam juntos há quatro anos e não possuíam filhos em comum.
Ela também depôs a polícia na época que no dia que o matou ele havia chegado na casa onde moravam embriagado, teria tentado molestar uma menor de 15 anos, filha dela, fruto de outra união. Teriam discutido e ele a ameaçado de morte.
Ainda à polícia, Maria Aparecida contou que trabalhou em açougue durante cinco anos e não teve dificuldades para esquartejar o corpo do homem.