Diferente das galinhas domésticas, devido à quantidade de penas que aparentam plumas, as galinhas conchinchina são uma das atrações da Estância Ipê, localizada próximo a vicinal do Oásis.

Provenientes da China são aves ornamentais por nobreza, com grande habilidade para chocar, sendo frequentemente utilizadas para abate ou para por ovos. Essas galinhas apresentam crista serra e empenamento que cobre a perna e o pé. Existem nas variedades azul, branca, preta e amarela. Quando adultas as da espécie machos pesam em média cinco quilos e as fêmeas, quatro quilos.

As galinhas conchinchina produzem em média 120 ovos por ano. O gosto da carne da ave é semelhante a da galinha caipira.

De acordo com o caseiro da Estância, Neivaldo Tataro, tudo começou quando a proprietária das aves, Elenir Mazarin Posari, decidiu adquirir os ovos pela internet e posteriormente criá-las e comercializá-las por ser exóticas. As galinhas conchinchinas são muito procuradas para o abate. O preço da ave varia, o filhote pode ser comprado por R$ 10 e a galinha adulta por R$ 35.

Além da cor dourada, outra variedade da mesma espécie que se encontra no sítio são as galinhas conchinchina splash, com a mistura das cores – branco e preto. Todas as raças possuem um cuidado especial. Separadas conforme a raça e também por genética, Neivaldo explica que tenta separar as aves “irmãs” para evitar procriação e problemas futuros de genética.

A comida fica por conta de uma ração específica para crescimento com mistura de milho e alimento especial para botar ovos.

Outra ave que encanta por sua beleza, é o faisão coleira e o faisão dourado. A espécie coleira em quase sua totalidade possui um grande dimorfismo sexual, sendo os machos maiores e de plumagem bem mais colorida e brilhante que as fêmeas. Acredita-se que uma das razões desse dimorfismo é que sob o ataque de um predador, o macho é o mais chamativo, atraindo assim, o perigo para ele, enquanto a fêmea foge com a cria.

Os machos realizam grandes exibições na época de acasalamento, são geralmente brigões e polígamos. Sua carne é de delicado e excelente sabor, sendo muito disputada entre os restaurantes.

O faisão dourado tem a coloração brilhante e colorida do macho que também serve como chamativo para os predadores, enquanto a camuflagem da fêmea serve como segurança quando está chocando. Este cortejo começa ao final do mês de agosto, ocorrendo o início da postura em setembro, normalmente a fêmea tem dois ciclos de postura, cada uma com cerca de cinco a 14 ovos, mas se os ovos forem retirados, esta postura pode chegar até o total de 50 ovos. Os faisões podem ser encontrados por R$ 25 (filhote) e R$ 100 (adulto).

Após botar os ovos, Elenir leva-os para casa e usa uma chocadeira elétrica. Somente após o nascimento dos filhotes eles retornam para a Estância. “Quando afastada do ovo, as galinhas voltam a botar novamente outros”, revela o caseiro.

Outra raça que tem se tornado um grande negócio para produtores e muito procurada por consumidores, é o galo índio gigante, ave que pode chegar a mais de um metro de altura. Apostando na criação dele, a proprietária, Elenir Posari comprou o ovo pela internet, próximo a uma cidade de Americana (SP). “No momento temos três galos índios reprodutores. Eles costumam ser mais agressivos na presença de pessoas. O sabor é excelente, é uma carne com sabor do frango caipira mesmo, e mais macia, porque ele cresce numa velocidade maior, então você tem um frango mais precoce”, afirmou Neivaldo.

O galo índio gigante é vendido por R$ 10 (filhote) e R$ 50 (adulto).

Entre as muitas variedades de aves espalhadas por uma área totalmente ampla e destinada especialmente a elas, na Estância Ipê, é possível encontrar ainda belíssimos pavões vendidos para estimação por R$ 25 (filhote) e R$ 150 (adulto). Perus de até 7 quilos por R$ 10 (filhote) e R$ 50 (adulto).

Segundo o caseiro, as vendas dos perus são mais acentuadas na época do Natal, prato típico da data. Outra ave comercializada são as galinhas da angola vendidas por R$ 5 o filhote e R$ 15 a adulta.