Antes de perder por 6 a 2 para o Mirassol, o Palmeiras tinha como pior atuação na temporada a derrota para o Libertad, por 2 a 0, no Paraguai. Aquele jogo ainda está na memória do time, que pretende acabar com a diferença de qualidade vista em Assunção. Com o Pacaembu lotado, já que todos os ingressos foram vendidos, a expectativa é de desempenho convincente para alcançar três pontos nesta quinta-feira e já se garantir nas oitavas de final da Libertadores.

“Estamos preparados, sabemos como é enfrentar o Libertad. E estamos em casa, com o nosso torcedor. Vamos fazer de tudo para ser diferente”, comentou Souza, admitindo a frustrante jornada da equipe no Paraguai ao mesmo tempo que a considera um acidente que não reflete a realidade.

“É um rival difícil, mas lá foi um jogo atípico. Não jogamos bem. Vínhamos de uma sequência de bons jogos contra Sporting Cristal, Corinthians e União Barbarense e lá nos perdemos em campo”, falou o meio-campista, recordando do baque gerado pela apresentação no elenco, a ponto de a equipe, mesmo sendo superior ao Tigre na Argentina, ter voltado para o Brasil derrotada também.

Desde então, o time oscilou, conquistando algumas vitórias sem convencer, até ser goleado em Mirassol. O vexatório resultado virou um divisor de águas. Os jogadores estabeleceram um pacto de reviravolta e alcançaram três triunfos consecutivos, o que não ocorria no clube desde outubro.

“Chegamos com confiança para enfrentar o Libertad. Estamos com três vitórias seguidas, uma delas ganhando da Ponte lá em Campinas, o que não é fácil, ainda mais sendo um time que não tinha perdido no campeonato ainda”, comemorou Souza.

Com o novo panorama, o camisa 8 reforça seu sonho de terminar a Libertadores como campeão, independentemente do fato de o Palmeiras ter começado o torneio como um azarão entre os brasileiros. “Nosso objetivo é ganhar a Libertadores. Passando da próxima fase, já tem que sonhar alto e pensar em título. É difícil, mas podemos chegar à final”, garantiu.