A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais de Dracena esclareceu na quinta (25), um caso conhecido como “golpe do paco” ou “golpe do achadinho”. O fato foi registrado no início deste mês e teve como vítima o operador de máquina M.B.L., de 29 anos, residente no bairro São Francisco, na ocasião dos fatos, ele perdeu R$ 8.760, ao cair no golpe, na área central de Dracena.

Após trabalho investigativo desenvolvido pelo Centro de Inteligência Policial – CIP, da Delegacia Seccional de Policia de Dracena, em conjunto com a Delegacia de Investigações Gerais de Dracena e a Primeira Delegacia De Polícia de Três Lagoas/MS, chegou-se a pessoa de Ronaldo Faria de Franca, de 31 anos, auxiliar de eletrônica, morador da cidade de Colombo/PR, como autor do fato, ele foi reconhecido fotograficamente em 100% pela vítima, como sendo a pessoa que o abordou nas proximidades do Posto Tigrão, na avenida Presidente Vargas, centro, e que depois de conversas, induzindo a vítima em erro e levando em seguida a indevida vantagem em dinheiro de R$ 8.760.

Casos idênticos ocorreram recentemente, também, nas cidades sul-mato-grossense, de Três Lagoas e Dourados, nesta última cidade, houve a prisão em flagrante de Ronaldo Faria de Franca e companhia do comparsa Samuel Skoki, 37 anos, auxiliar de serviços gerais morador de Tijuca do Sul/PR, após tentarem mais uma vez aplicar o mesmo golpe. O comparsa não foi reconhecido no caso de Dracena.

Conhecido, popularmente, no jargão policial como “golpe do paco” ou “golpe do achadinho”, ele é praticado por duas pessoas, os estelionatários ficam observando até que alguém descuidado saque certa quantia em dinheiro em um banco ou num terminal de auto-atendimento (caixa eletrônico). Selecionada a vítima, a seguem, um golpista vai à sua frente e o outro logo atrás; o da frente deixar cair propositadamente “um pacote” de dinheiro falso, visando chamar atenção da vítima, que apanha o pacote, e o devolve ao estelionatário, que ardilosamente “perdeu”, pesando estar ajudando, em seguida chega o outro estelionatário, e diz que também viu o acontecido. Neste momento, o estelionatário “descuidado” se diz agradecido e oferece uma recompensa à vítima e ao comparsa, dizendo que eles deverão comparecer a um local (estabelecimento comercial) levando um bilhete para receber a dita recompensa, entretanto, solicita à vítima que deixe algo de garantia (a bolsa da vítima ou pacote do saque da vítima) até o seu retorno. A vítima entrega seu pertence e vai buscar a suposta gratificação, ao ser incentivada pelo outro estelionatário que também simula a entrega do seu pertence. A vítima somente percebe que foi enganada quando descobre que o endereço do tal local não existe, nesta altura a dupla de estelionatários, já desapareceram.

A Polícia Civil orienta e alerta, a todos que devam redobrar os cuidados, no momento de sacar quantia elevadas, e se possível fazer o saque sempre em companhia de outra pessoa, nunca aceitar ajuda de pessoas desconhecias e, caso verificar alguma pessoa em atitude suspeita ligar imediatamente para fones 197 (Polícia Civil), ou 190 (Polícia Militar).

Com o reconhecimento positivo de Ronaldo Faria de Franca, as investigações prosseguirão para buscar a identificação do outro comparsa que teria agido com ele em Dracena. Pela prática do crime Ronaldo Faria de Franca, responderá pelo crime de estelionato e, em caso de condenação poderá pegar de 1 a 5 anos de prisão e multa.